quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Parque Metropolitano do Abaeté

O Parque Metropolitano do Abaeté foi criado em 1993, tem mais de 12 mil metros quadrados. Lá foi criada a Casa das Lavadeiras, que está ativa até hoje fazendo com que continue viva a cultura passada. Também foi criada a Casa da Música que retrata a cultura da música baiana com fotos, livros, vídeos e instrumentos.
No Abaeté também temos os bares, restaurantes e lanchonetes que trazem refeições variadas e música ao vivo.


Lagoa do Abaeté
Sua lenda mais popular, é a lenda do Índio Abaeté, ele vivia numa tribo que ficava em volta da lagoa, todos os dias Abaeté ia à lagoa para mergulhar em suas límpidas águas. Asssim ele acabou conhecendo e se apaixonando por Oxum, a rainha das águas, ela sempre aparecia ao pôr-do-sol para encontra-lo, sempre sentada num banco de ossos de baleia. Mas esse romance teve fim logo após uma bela índia aparecer e roubar da rainha das águas o coração do índio. E então, no dia do casamento de Abaeté e sua belíssima índia; Oxum se sentiu traída, modificou o tempo e arrancou o véu da noiva o jogando para o alto, no local onde ele caiu, formaram-se as dunas. Já Abaeté, dizem que, vive prisioneiro num castelo localizado ao fundo da lagoa.

Cultura indígena

Grande parte dos índios que habitavam a vila acreditavam que monstros aquáticos habitavam o fundo das águas, monstros chamados de ipupiaras. Acreditavam também que os ipupiaras comiam apenas os olhos, narizes, dedos e genitálias de suas vítimas.

Há histórias de homens e mulheres que foram encantados e convidam os banhistas para um mergulho eterno na lagoa, também acreditavam que os homens ali afogados são aqueles por quem Oxum se apaixonou. Muitas pessoas acreditam nisso devido ao fato da grande porcentagem de afogamentos na lagoa. Mas os afogamentos foram diminuindo nos últimos 6 anos graças ao Projeto Preservar Vidas, desenvolvido pelo Grupo Ecológico Nativos em parceiria com o Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia. Eles começaram pondo bóias que davam litimites aos locais seguros para banho. As pessoas que insistiam em atravessar as bóias logo eram advertidas.
Outra lenda muito comentada é a que, segundo os moradores, homens casados não podem rondar as águas da lagoa sozinhos, pois a qualquer momento, podem ser atraídos pela rainha.


Nativos
Havia um grupo que trabalhava informando as pessoas locais e turistas sobre lendas, riquezas e projetos ambientais da lagoa. O nome desse grupo era Nativo, era cordenado desde 1988 por Antônio Conceição. Crianças e adolescentes que moravam na comunidade faziam parte do projeto, e foram batizados de “Meninos do Abaeté”, eles foram preparados para fazer parte da preservação ambiental do Abaeté e falar sobre os contos mitológicos do local.
Infelizmente, com o assassinato do líder comunitário e ambientalista Antônio Conceição, em 2007, o grupo já não tem o mesmo status ativo de antes.

Fontes:
Soteropolitanos
Gosto de ler
Sobrasa

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Atrativos de Itapuã

O bairro de itapuã possui diversos atrativos como o Acarajé da Cira, a pracinha de Itapuã, a Praia de Itapuã, a Lagoa do Abaeté, o Malê Debalê, entre outros.


Acarajé da Cira


O acarajé da Cira foi considerado o mais gostoso da Bahia, tem um preço relativamente alto porém sua qualidade é grande, com enormes camarões, recebe vários clientes locais e de fora como turistas, e não há um que reprove seu delicioso sabor.



Malê Debalê


O Male Debalê, que é atualmente um bloco afro de carnaval de Salvador. O bloco tem uma escola que atende cerca de 300 alunos, da pré-escola até a segunda série, oferecendo aulas de dança, teatro e música. O bloco é considerado maior balé afro do mundo, faz apresentações com 2.000 dançarinos atuando em conjunto. A origem do nome do bloco é em homenagem à Revolta dos Malês contra o sistema escravocrata brasileiro que aconteceu em 1835, em Salvador. O termo “malê” reriva do ioruba “imale”, designando o mulçumano. O male foi o primeiro bloco a ser campeão, no carnaval de 1980, na categoria de bloco afro de Salvador. Os fundadores do Male participavam de um bloco afro chamado Melo do Banzu, no Engenho Velho da Federação, quando se mudaram para Itapuã resolveram fundar o bloco Malê (em 23 de março de 1979), que se tornou uma associação de moradores da comunidade, dedicada a valorizar a cultura negra e promover o desenvolvimento do bairro. Tem Carlos Eduardo Carvalho como dirigente do bloco e Cláudio Souza de Araújo como presidente.

Fontes:
Aldeia Nagô

Praia de Itapuã



Cantada em verso e prosa por Vinícius de Moraes e Dorival Caymmi, a Praia de Itapuã é um ótimo lugar para se “passar uma tarde” e “ouvir o mar”. Com suas águas verdes e pouco agitadas que se chocam contra as pedras, contornada por coqueiros e até alguns cactos. A praia também abriga uma colônia de pescadores que fazem do local um cenário agradável, com seus barquinhos no mar.

A praia se localiza no final da orla, era considerada como a praia dos jangadeiros valentes e das areias brancas. A praia também tem grandes surpresas para o mergulho.Pois na rua K existem diversos pontos de profundidades de 2 a 40 metros onde se pode apreciar belíssimas formações de corais e uma piscina natural que formou um porto seguro para uma das mais antigas colônias de pesca da região. É o local ideal para a prática de mergulho livre (snorkling), com enormes probabilidades de encontrar peixes coloridos, moluscos, lagostas e uma grande diversidade de algas.
A parte mais antiga da praia de itapuã é a que fica a estátua da Sereia de Itapuã.

Pelo fato de se localizar no litoral, itapuã tem uma praia extremamente bela, e graças ao clima tropical quente, é bastante freqüentada tanto por moradores quanto por turistas e pessoas dos arredores, chegando a sofrer problemas de lotação.

O comércio de barracas ocupava toda a orla, e foi decretado que estavam trazendo problemas ambientais, assim a prefeitura organizou um projeto de demolição de 246 das 512 barracas. A demolição trouxe muitos conflitos com os barraqueiros que tinham suas barracas como única fonte de sustento. É realmente triste que essas pessoas percam seus empregos desta forma, porém as praias ficaram significativamente mais bonitas com sua ausência.

Fontes:
Guia da semana

Bom dia galera!

Sou Bianca do grupo Diamantinos, sala 1ºG do colégio Rotary. E vim fazer um post sobre a história de Itapuã, bairro localizado na cidade de Salvador do estado da Bahia.

De origem tupi guarani;
Alguns dizem que Itapuã significa “Pedra que ronca”, da origem de uma pedra que fazia um barulho semelhante a um ronco toda vez que a maré esvaziava.
Já outros, afirmam que significa “Pedra de ponta”, na história, há notícias da pedra desde o século XVI. Gabriel Soares de Sousa registrou em um Tratado Descritivo do Brasil, em 1587: “Esta ponta é a que na carta de Mareas se chama Lençóis de Areia, por onde se conhece a entrada da Bahia”.

Os indígenas foram os primeiros habitantes do local, e foram eles que nomearam o local de Itapuã. Alguns relatos dizem que Itapuã era parte de uma grande fazenda, o que nunca foi comprovado. O que se sabe com certeza é que Itapuã já teve diversas nomeações. A origem do bairro está relacionada às diferentes narrativas que se contradizem e completam, e algumas vezes fazem parte de muitos mistérios associados ao local.

Em 1873, o engenheiro Zózimo Barrozo construiu um farol com 21 metros de altura (O farol de Itapuã), para sinalizar bancos de areias que haviam ali e orientar a navegação marítima, que originalmente era de cor roxa-terra que emitia uma luz branca, ajudando as navegações que vinham de longe. Em 1939, foi pintada em faixas de cor branca e laranja, e em 1950, Foi finalmente pintada para branco e vermelho, cores que continuam até hoje. Na década de 50, o bairro abrigou um grupo de pescadores que viviam de artesanato, pesca e pintura naval. Porém o que os enriqueceu foi a pesca de baleia para fazer o refino do óleo que logo após foi vendido e utilizado na iluminação pública.

Nos anos 70 que Itapuã passou a receber pessoas que se mudavam de longe para se fixar aqui, foi ocupada por condomínios e casas, se tornando um dos bairros residenciais mais famosos e populosos de Salvador, abrigando aproximadamente 270 mil pessoas.

Fontes:
Portal de Itapuã
Gosto de ler